As instituições trabalharão em estreita colaboração para a implementação do Plano de Transformação Ecológica. Também planejam um novo empréstimo com o Banco Mundial para apoiar o Fundo Clima no valor de até US$ 1 bilhão
SÃO PAULO, 26 de fevereiro de 2024 – O Banco Mundial, o Ministério da Fazenda e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram hoje uma parceria cujo objetivo é impulsionar investimentos públicos e privados relacionados ao clima no Brasil. A iniciativa visa prospectar e otimizar os recursos necessários ao financiamento de soluções para combater os efeitos das mudanças climáticas no país, além de promover a descarbonização da economia.
Nesse sentido, as três instituições assinaram um memorando de entendimento (MdE) por ocasião da reunião de Ministros de Finanças do G20 em São Paulo. Entre as principais áreas de colaboração estão a discussão de soluções técnicas e financeiras para apoiar os principais instrumentos de resiliência climática no Brasil, como o Plano de Transformação Ecológica e o Fundo Clima. As instituições também discutem uma possível alocação de US$ 1 bilhão pelo Banco Mundial ao Fundo Clima, com foco inicial em florestas, cidades verdes e resilientes e gestão de resíduos sólidos.
“O programa do Grupo Banco Mundial no Brasil está bem alinhando com o Plano de Transformação Ecológica. Este memorando de entendimento visa apoiar sua implementação, ao ampliar projetos cujo foco seja a redução de emissões e o incentivo à economia verde, alavancando, assim, o setor privado, as Parcerias Público-Privado (PPPs) e os mercados de carbono. Ajudar países como o Brasil a desenvolver seu potencial verde é uma prioridade para o Grupo Banco Mundial, disse Carlos Felipe Jaramillo, vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe.
"O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima atua nos dois eixos estratégicos do desenvolvimento sustentável: o enfrentamento dos crimes contra o patrimônio natural do nosso país e a criação de um novo ciclo de prosperidade econômica e social. O evento de hoje com o Banco Mundial representa mais um passo concreto na construção de uma economia de base sustentável que ajude a combater a desigualdade", afirmou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.
"Há consenso de que as economias emergentes vão ter um papel fundamental no processo de transição energética e que o capital privado é fundamental para suportar o esforço que deverá ser feito ao longo dos anos", disse o secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, Rogério Ceron. Ele ressalta que esse programa está sendo construído em rede com o apoio fundamental e parceria do Banco Mundial, BID e Banco Central. "Uma agenda relevante e consensual reunindo atores importantes. Juntos podemos construir algo novo."
Como parte de sua missão de impulsionar a prosperidade compartilhada em um planeta habitável, o Grupo Banco Mundial tem sido um grande parceiro na promoção da sustentabilidade no Brasil. Entre as atividades, associou-se à Coalizão Verde para apoiar o desenvolvimento sustentável na Amazônia e ofereceu estudos sobre como o desenvolvimento econômico e a preservação podem andar de mãos dadas na região.
O Banco Mundial também apresentou análises aprofundadas sobre como o Brasil pode atingir suas metas climáticas e promoveu projetos climáticos pioneiros no país, tais como a inovadora Solução para o Financiamento Climático, no valor de US$500 milhões, com o objetivo de expandir o financiamento vinculado à sustentabilidade e apoiar o setor privado no acesso aos mercados de crédito de carbono.
Sobre o Grupo Banco Mundial
O Grupo Banco Mundial tem uma visão ousada: criar um mundo livre de pobreza em um planeta habitável. Em mais 100 países, o Grupo Banco Mundial oferece financiamento, consultoria e soluções inovadoras que melhoram vidas ao criar empregos, fortalecer o crescimento econômico e enfrentar os desafios mais urgentes do desenvolvimento global. O Grupo Banco Mundial é uma das maiores fontes de financiamento e conhecimento para os países em desenvolvimento. É constituído pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e pela Associação Internacional de Desenvolvimento (AID); a International Finance Corporation (IFC); a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA); e o Centro Internacional para Resolução de Disputas sobre Investimentos (ICSID). Para mais informações, visite https://www.worldbank.org/pt/country/brazil , www.ifc.org, www.miga.org .
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Nota à Imprensa
2024/LAC