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COMUNICADO À IMPRENSA 15 de setembro de 2020

O Banco Mundial estabelece metas ambiciosas para o crescimento económico verde e resiliente em África

WASHINGTON, 15 de setembro de 2020- Hoje, o Banco Mundial lançou o Business Plan da Próxima Geração para o Clima de África (NG-ACBP), que estabelece um plano para ajudar as economias da África Subsaariana a alcançarem resultados de baixo carbono e resilientes ao clima.

O Plano apela aos países que aproveitem a oportunidade de aumentar a resiliência climática para fazer crescer as suas economias e reduzir a pobreza, redobrar esforços para aumentar o acesso à energia em toda a região, e tirar partido de abordagens sustentáveis e inovadoras que conduzam para o alcance de  caminhos de desenvolvimento mais ecológicos. Sem um rápido desenvolvimento inclusivo e informado sobre o clima, mais 43 milhões de pessoas na África Subsaariana poderão ser empurradas para níveis inferiores ao limiar da pobreza até 2030.

Como o maior financiador da ação climática em África, o Banco Mundial utilizará este novo Plano Climático para prosseguir o seu histórico baseado no plano original no qual apoiou 346 projetos com mais de US$33 mil milhões em financiamentos do Banco Mundial ao longo dos últimos seis anos.

"O desafio climático é transversal a todas as prioridades - redução da pobreza, agricultura, criação de emprego, empoderamento  das mulheres, fragilidade, e mais", diz Ousmane Diagana, Vice-Presidente do Banco Mundial para a África Ocidental e Central. "Os países têm, portanto, de o enfrentar de múltiplas formas, incluindo ajudando as cidades a desenvolverem-se de forma limpa, fazendo com que as práticas agrícolas inteligente em relação ao clima sejam a norma, melhorando as energias limpas, verde e acessível, e colocando as pessoas e as comunidades na vanguarda, para melhorar a qualidade das suas vidas e proteger o futuro".

Durante os próximos seis anos (2021-26), o Banco Mundial concentrar-se-á em cinco áreas-chave em África - segurança alimentar, energia limpa, cidades verdes e resilientes, estabilidade ambiental e choques climáticos - que realçam a inter-relacionamento dos riscos e das oportunidades climáticas. O Plano estabelece objetivos ambiciosos que empurram as fronteiras do desenvolvimento sustentável em África, incluindo a formação de 10 milhões de agricultores em abordagens agrícolas inteligentes do ponto de vista climático, a expansão da gestão integrada da paisagem a mais de 60 milhões de hectares em 20 países, o aumento da capacidade de produção de energia renovável de 28GW para 38GW para aumentar o acesso à eletricidade limpa, e o equipamento de pelo menos 30 cidades com abordagens de planeamento urbano compactas e com baixas emissões de carbono.

O principal desafio enfrentado por África é adaptar-se às alterações climáticas investindo em sistemas agrícolas e alimentares mais resistentes, construindo infraestruturas que resistam a eventos climáticos extremos, protegendo as suas cidades costeiras, e melhorando os sistemas de preparação para catástrofes", diz Hafez Ghanem, Vice-Presidente do Banco Mundial para a África Oriental e Austral. Ao mesmo tempo, as tecnologias verdes proporcionam uma oportunidade de crescimento e criação de emprego. Isto é especialmente verdade no setor energético no qual as energias renováveis se tornaram uma fonte de energia limpa e barata, colocando ao seu alcance o objetivo de acesso universal à eletricidade".

O Banco Mundial recomenda que os países da África Subsaariana promulguem reformas políticas que reconheçam as realidades das alterações climáticas, a fim de reforçar a recuperação e promover o crescimento a longo prazo. Isso inclui abordar a grande falta de infraestruturas de uma forma ecológica e resiliente, utilizando materiais e tecnologias menos intensivos em carbono e criando ao mesmo tempo oportunidades de emprego mais competitivas. 

O desenvolvimento do Plano foi liderado por Kanta Kumari Rigaud, Especialista Ambiental Líder, que sublinha que o reforço da ação climática, tanto na frente da resiliência como na frente da energia limpa, é fundamental para enfrentar as alterações climáticas e a pobreza na África Subsaariana, uma vez que a janela de oportunidade para combater a crise climática está a fechar-se rapidamente.

Este Plano será lançado no meio da pandemia da COVID-19, reconhecendo que a ação climática e a recuperação verde serão prioridades-chave à medida que os países trabalham para recuperar melhor de um dos maiores reveses no desenvolvimento da região nos últimos 25 anos.

O Business Plan da Próxima Geração para o Clima de África pode ser descarregado aqui


COMUNICADO À IMPRENSA Nº 2021041/AFR 

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