O ASL é um esforço regional para a conservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia, visando conectar pessoas e instituições para conectar paisagens conservadas e gerenciadas. O Programa integra projetos nacionais com intervenções em países participantes da Amazônia e um projeto de coordenação regional.
Os projetos nacionais do ASL são liderados por autoridades ambientais em cada país participante da Amazônia e estão sendo executados de forma colaborativa por agências públicas e privadas nacionais e internacionais, apoiadas pela sociedade civil e organizações comunitárias. O Grupo Banco Mundial é a agência líder do ASL. O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) são as agências do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) que fornecem suporte para a preparação e implementação de projetos nacionais. Um projeto de coordenação regional, implementado pelo Banco Mundial, fornece assistência técnica e oportunidades de gestão do conhecimento para os países participantes e parceiros do programa.
O Programa atualmente tem três fases. A primeira fase (ASL1), aprovada pelo Conselho do GEF em outubro de 2015, inclui cinco projetos nacionais executados no Brasil, Colômbia e Peru. A segunda fase (ASL2), aprovada em junho de 2019, compreende quatro novos países, Bolívia, Equador, Guiana e Suriname, com um projeto nacional cada, um novo projeto no Peru e a ampliação de dois dos projetos nacionais em andamento no Brasil e na Colômbia. A terceira fase do programa (ASL3) foi aprovada em junho de 2023 e prevê-se que as intervenções diretas no local devem cobrir uma área de aproximadamente 47 milhões de hectares de florestas (incluindo florestas primárias) em vários países da Amazônia, com resultados planejados apoiando todas as 23 metas globais orientadas para a ação do Kunming-Montreal Global Biodiversity Framework.
ABORDAGEM
O ASL promove uma abordagem programática colaborativa onde um objetivo comum e uma visão de longo prazo foram estabelecidos coletivamente. Cada projeto nacional é projetado de acordo com suas próprias necessidades e prioridades, mas contribui para o objetivo comum. Por meio dessa integração e possibilitada pela troca de conhecimento e diálogo, a abordagem facilita que os projetos nacionais alcancem impactos maiores do que se fossem implementados isoladamente. Ao trabalharem juntos sob um programa, e com o apoio do projeto de coordenação regional, as equipes nacionais de projetos aprendem umas com as outras, atraem parceiros para trabalhar nacional e regionalmente, tornam-se parte de uma rede de agências e pessoas que coordenam e colaboram para atingir objetivos comuns, compartilham ideias e melhores práticas, e alinham esforços para salvaguardar a integridade e a conectividade das paisagens amazônicas. O programa foi projetado ao longo de quatro pilares.
PILARES
Esses pilares são desenvolvidos pelos projetos nacionais e pelo Projeto de Coordenação Regional por meio de diferentes atividades e componentes.
Para mais informações, baixe o folheto do Programa