O apoio desde o início da pandemia mostra o forte engajamento na região
WASHINGTON, 18 de agosto de 2022 - Os países da América Latina e do Caribe (ALC) continuam a lidar com os impactos negativos da pandemia, e o Grupo Banco Mundial (GBM) disponibilizou US$20,7 bilhões para ajuda à região em seu último ano fiscal, encerrado em 30 de junho de 2022.
Com isso, o apoio do GBM para a ALC desde 1 de abril de 2020 alcançou um total sem precedentes de US$49,8 bilhões para o combate aos impactos sociais, econômicos e sanitários causados pela Covid-19, bem como para o suporte à resposta da região a uma série de desafios decorrentes da acentuada desaceleração econômica, aumento da inflação e agravamento da insegurança alimentar devido à guerra na Europa, entre outros.
Os compromissos do Grupo Banco Mundial nesse período incluíram US$24,9 bilhões do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e da Associação Internacional de Desenvolvimento (AID), comumente conhecidos como Banco Mundial, US$19,5 bilhões da Corporação Financeira Internacional (IFC) para promoção do desenvolvimento sustentável do setor privado, e US$5,4 bilhões em garantias da Agência Multilateral de Garantia de Investimento (MIGA).
“O Grupo Banco Mundial prestou importante apoio aos países da América Latina e do Caribe, chegando a um recorde de US$49,8 bilhões no total de empréstimos desde o início da pandemia,” disse o Vice-Presidente do Banco Mundial para a região da América Latina e do Caribe, Carlos Felipe Jaramillo. “Além da Covid, nossa região enfrenta desafios significativos e estamos comprometidos a trabalhar juntos em áreas críticas como as abordagens às perdas na educação, recuperação da sustentabilidade fiscal, fortalecimento do sistema de saúde, atuação na agenda das mudanças climáticas, incentivo à agricultura inteligente para o clima e a economia digital, visando promover um crescimento mais sustentável e inclusivo, que beneficie, principalmente, as populações mais vulneráveis da América Latina e do Caribe.”
O foco do financiamento e da expertise do Banco Mundial no último ano fiscal foi na proteção social, na aquisição e distribuição de vacinas, no fortalecimento dos sistemas de saúde dos países, no apoio à sustentabilidade fiscal, e na recuperação verde.
No último ano fiscal, a IFC, o braço do Grupo Banco Mundial voltado para o setor privado, empenhou US$8,7 bilhões para a América Latina e o Caribe, incluindo mobilização (US$3,7 bilhões) e financiamento de curto prazo (US$1,8 bilhões). Desde abril de 2020, quando deu início à resposta à Covid-19, a IFC alocou US$6 bilhões para apoio à liquidez na região – ambos para financiamento do combate à Covid fora do Fast Track Covid Facility (FTCF) e por meio dele – o que ajudou a expandir os empréstimos para que as MPMEs e as mulheres empreendedoras pudessem continuar trabalhando, atuou junto a instituições financeiras para promover o financiamento verde, promoveu projetos de infraestrutura sustentável, bem como, apoiou o agronegócio voltado para a exportação na região.
“A nossa prioridade é ajudar os setores público e privado a unirem esforços para superar os desafios críticos para o desenvolvimento na região e superar os obstáculos que os nossos países estão enfrentando,” disse Alfonso Garcia Mora, Vice-Presidente da IFC para a Europa e a América Latina e o Caribe. “Nos últimos 12 meses, a IFC entregou projetos de grande impacto para o desenvolvimento, que ajudam a melhorar as vidas das pessoas, promovem a inclusão e permitem direcionar o crescimento da economia verde”, declarou. “No último ano fiscal, 47% dos investimentos de nossa própria conta nessa região foram voltados a projetos inteligentes para o clima e estamos prontos para intensificar os nossos esforços visando fortalecer uma recuperação verde, inclusiva e sustentável, de modo que a região possa alcançar os seus objetivos de desenvolvimento", acrescentou.
A MIGA, líder mundial em garantia contra riscos não-comerciais, que tem como mandato ajudar a direcionar investimentos estrangeiros diretos e de impacto para os países em desenvolvimento, emitiu US$1,6 bilhões em novas garantias para a América Latina e o Caribe. O valor, desde abril de 2020, chega a US$5,4 bilhões em garantias emitidas para a região.
“As garantias da MIGA permitiram a entrada de capital estrangeiro na região para ajudar a construir resiliência a choques, como pandemias e mudanças climáticas,” disse Junaid Ahmad, Vice-Presidente de Operações da MIGA. "Estamos contentes que com nossa ajuda, projetos como o Porto de Antioquia, um grande porto da região, foram implementados, alcançando importantes metas de desenvolvimento.”
Desde o início da pandemia de Covid-19, o financiamento total do Grupo Banco Mundial chegou a $272 bilhões para ajudar clientes dos setores público e privado a combater os impactos sociais, econômicos e sanitários provocados pela pandemia.
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