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COMUNICADO À IMPRENSA27 de junho de 2022

Líderes da África Ocidental e Central aprovam Novo Quadro de Referência para Enfrentar a Crise da Aprendizagem

ACCRA, 27 de junho de 2022 - Mais de quarenta ministros das finanças e da educação da África Ocidental e Central concluíram hoje uma reunião de um dia em Acra com um apelo urgente para avançar com reformas na educação e proporcionar um melhor acesso à educação de qualidade para os jovens de toda a região.

A nova estratégia regional de educação do Banco Mundial "Da escola ao emprego: Um Percurso para os Jovens da África Ocidental e Central" foi revelada durante o evento, disponibilizando um quadro de referência de investimentos para melhorar a aprendizagem e equipar os jovens com as competências certas para acederem a empregos produtivos.

Num apelo conjunto à ação, aprovado na reunião, os ministros e chefes de delegações enfatizaram que o avanço das reformas educativas irá exigir liderança forte, boa governação, melhor implementação, mais investimentos em intervenções de alto impacto e uma abordagem de toda a sociedade e do governo.

"Não conseguiremos operar mudanças sem construir e manter o momentum político na região",  afirmou o Vice-Presidente do Gana. "Em muitos dos países da região, são necessários mais esforços para racionalizar a governação dos sistemas educativos, para alcançar maior coerência, cooperação e coordenação".

No ensino primário, os ministros comprometeram-se a reduzir a pobreza na Aprendizagem - a percentagem de crianças de 10 anos que não consegue ler e compreender um pequeno texto - que afeta mais de 80 por cento das crianças em toda a região. Esta é uma das taxas mais elevadas do mundo.

No ensino secundário e terciário, as delegações concordaram em concentrar-se na importância de aumentar o número de matrículas de raparigas no ensino secundário, melhorar as matrículas no ensino terciário, especialmente em Engenharias, Tecnologias, Ciências e Matemáticas (STEM, em inglês) e outras disciplinas relevantes para os mercados de trabalho da região, e monitorar os indicadores relevantes para acompanhar o progresso.

"Os sistemas educativos em toda a África Ocidental e Central estão a enfrentar uma crise sem precedentes, exacerbada pela COVID-19. As perdas de aprendizagem representam um indicador alarmante do atual desafio da educação. Contudo, os países estão empenhados em enfrentá-lo e nós estamos mobilizados para os apoiar através de recursos financeiros e aconselhamento especializado", disse Ousmane Diagana, Vice-Presidente do Banco Mundial para a África Ocidental e Central.

Reconhecendo que a principal responsabilidade pela implementação das reformas educativas cabe aos governos, os ministros salientaram a importância de adaptar as prioridades da estratégia regional de educação do Banco Mundial aos diferentes contextos nacionais e de as traduzir em investimentos e ações reais no terreno.

Participaram na reunião ministros de 18 países, bem como representantes de organizações regionais e parceiros de desenvolvimento, incluindo o Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), o Escritório de Desenvolvimento Internacional e da Commonwealth do Reino Unido (UK FCDO), a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).

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