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COMUNICADO À IMPRENSA 29 de abril de 2021

O Banco Mundial fornece $ 250 milhões para Capacitar Meninas Angolanas e Enfrentar a Pobreza de Aprendizagem

WASHINGTON, 29 de Abril, 2021— O Banco Mundial aprovou um Financiamento de Projetos de Investimento (IPF) de US $ 250 milhões para apoiar os esforços de Angola para o empoderamento de meninas e combater a pobreza na aprendizagem, agendas gêmeas no centro da dinamização do capital humano do país.  

Angola tem uma pontuação .36 no Índice de Capital Humano, dramaticamente inferior ao que o seu PIB prevê e abaixo da média da África Subsaariana. O Plano de Desenvolvimento Nacional de revisto do governo (2018-2022) dá prioridade aos investimentos em capital humano, com ênfase no empoderamento das raparigas e das mulheres. O financiamento do Banco Mundial marca o primeiro investimento abrangente nesta área, expandindo tanto a oferta como a procura de serviços de saúde e educação, utilizando uma abordagem espacial com enfoque  em municípios particularmente vulneráveis.

“Não há caminho mais directo para se alcançar a prosperidade futura de Angola do que empoderar as meninas”, disse Jean-Christophe Carret, Diretor do Banco Mundial para Angola. “Meninas empoderadas ficam mais tempo na escola, aprendem mais, são mais saudáveis e têm mais opções para cumprir objectivos de vida. Manter as meninas na escola é a melhor maneira de eliminar o casamento precoce e resulta em menos gravidezes na adolescência, que estão correlacionadas com alta mortalidade materna, e em bebês que nascem com peso inferior ao normal. O ciclo virtuoso desencadeado pelo empoderamento das meninas é vasto e autoperpetuante.

O projecto surge num momento crucial para Angola, pois as restrições impostas devido ao COVID-19 corre o risco de acelerar a taxa de abandono escolar de raparigas adolescentes e contribuir para perdas de aprendizagem para um número incalculável de estudantes. Para combater esta situação, o projecto é composto por três componentes. A componente 1 melhora o acesso aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, ao mesmo tempo que reforça a informação e o conhecimento de raparigas, rapazes, pais e líderes comunitários para impulsionar a aceitação destes serviços.  Para os jovens fora da escola, o projecto aumenta a educação de segunda oportunidade, incorporando competências para a vida e informação sobre saúde dos adolescentes. Introduz também um programa de bolsas de estudo que atinge 900.000 jovens que entram na escola secundária, com um bónus de inscrição para raparigas. No âmbito da Componente 2, será prestado apoio para melhorar o ensino e a aprendizagem, e serão construídas 3.000 novas salas de aula. A Componente 3 assegura um acompanhamento e gestão eficientes do projecto e apoia a investigação para informar o desenvolvimento da política de educação.


COMUNICADO À IMPRENSA Nº 2021/121/AFR

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