- O Centro realizará pesquisas regionais e globais a partir do primeiro trimestre de 2015.
- Os estudos se concentrarão no clima para negócios (Doing Business), na agricultura, em questões de gênero e nas pesquisas empresariais.
- A experiência chilena será compartilhada a nível mundial.
Santiago de Chile, 3 de novembro de 2014 ‒ O Ministério da Fazenda, representado pelo Ministro Alberto Arenas, e o Grupo Banco Mundial (GBM), representado pelo vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, Jorge Familiar, assinaram hoje um acordo de cooperação para instalar no Chile o primeiro Centro de Pesquisa e Desenvolvimento deste organismo multilateral na América Latina e o segundo localizado fora de Washington (o outro centro está situado em Kuala Lumpur, na Malásia).
O Centro de Indicadores Globais do Desenvolvimento Econômico é uma iniciativa pioneira que começará a funcionar no primeiro trimestre de 2015.
“Esta é uma notícia muito boa para o Chile, porque reafirma que a comunidade internacional valoriza a sua estabilidade institucional e a capacidade do país para planejar e implementar políticas públicas”, afirmou Alberto Arenas, ministro da Fazenda do Chile. Ele acrescentou que “a assinatura deste acordo é um marco no fortalecimento das atividades conjuntas com o Banco Mundial. Estamos confiantes na continuidade do desenvolvimento deste projeto comum, em benefício tanto do Chile quanto do restante dos países membros desta corporação”.
Com um enfoque regional e global, o Centro levará adiante um ambicioso programa de pesquisa apoiando-se nas bases de dados do Banco Mundial.
“O Chile é um sócio ideal do GBM para esta iniciativa, porque que vem mantendo um compromisso palpável de compartilhar suas experiências e conhecimento sobre o desenvolvimento econômico. Agora, poderá contribuir mais ativamente para a evolução de outros países membros das instituições do GBM”, enfatizou Jorge Familiar, vice-presidente para a América Latina e o Caribe deste organismo multilateral com sede em Washington.
Os principais estudos e áreas de trabalho que serão abordados pelo Centro de Pesquisa são os seguintes:
- Doing Business: A gestão regional desse estudo e a coleta de dados sobre os países latino-americanos, incluindo o Chile, serão realizadas em Santiago. Esta é uma avaliação objetiva das normas que regulam a atividade empresarial e da facilidade para fazer negócios em 189 economias de todo o mundo.
- Doing Business Subnacional do Chile: Este estudo analisará em profundidade o ambiente de negócios em cada uma das regiões chilenas. A pesquisa é feita por solicitação dos países, e pela primeira vez será realizada no Chile. Esse levantamento já foi efetuado no Brasil, México, Colômbia, Itália e Indonésia.
- Mulheres, Negócios e Legislação (Women, Business and the Law): Relatório que analisa as barreiras que as mulheres enfrentam para desenvolver suas atividades empresariais e de negócios. No caso do Chile, serão examinadas no Centro de Estudos de Santiago as diferenças entre o marco normativo formal e a sua aplicação na prática, identificando as deficiências que necessitam ser aprimoradas.
- Avaliação Comparativa Global do Ambiente de Negócios na Agricultura: Este é um novo estudo do Banco Mundial, que tem como objetivo aplicar a metodologia do relatório Doing Business a setores específicos[1]. Espera-se que o Centro de Pesquisa de Santiago possa contribuir ativamente para a definição desse novo estudo, assim como aplicá-lo para potencializar o setor agrícola chileno.
- Pesquisas Empresariais: Coleta de dados para esta pesquisa de empresas, que é a mais completa de seu tipo no mundo e que engloba as informações de mais de 130 mil empresas em 135 países.
Uma vez assinado este Memorando de Entendimento, o trabalho prosseguirá na elaboração e aprovação do restante da documentação necessária à instalação do Centro no Chile, como o Acordo de Estabelecimento e o Acordo Adicional de Apoio ao Funcionamento da instituição nos meses que restam deste ano.
[1] Este programa abrange os seguintes temas centrais identificados até a presente data: Questões da terra, Finanças, Sementes, Fertilizantes, Transporte, Mercado, Contrato agrícola, Eletricidade rural, Tecnologia da informação e comunicação, Mecanização agrícola, Pecuária, Sustentabilidade e meio ambiente, Questões de gênero, Acesso aos recursos hídricos.
Última atualização: 3 de novembro de 2014