COMUNICADO À IMPRENSA

Jorge Familiar, novo Vice-Presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe

1 de maio de 2014


Primeiro latino-americano a ocupar esse cargo em 30 anos

WASHINGTON, 1º de maio de 2014 – Jorge Familiar, de nacionalidade mexicana, é o novo Vice-Presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, o primeiro latino-americano a ocupar esse cargo em 30 anos. Familiar supervisionará uma carteira de projetos em execução, de assistência técnica e de subvenções de mais de US$30 bilhões.

"É uma honra para mim assumir esta nova responsabilidade em um momento muito estimulante para a região”, afirmou Familiar. “Após testemunhar o significativo progresso social e econômico da América Latina na década passada, não há dúvida de que a atenção do mundo está focalizada na região neste momento por boas razões.”

O duplo objetivo do Banco Mundial de eliminar a extrema pobreza até 2030 e estimular a prosperidade compartilhada será um foco central do novo vice-presidente. Em ambas as frentes, a região apresentou avanços. Desde 2003, a extrema pobreza foi reduzida à metade, para 12%, e ao contrário de outras regiões do mundo, a renda dos 40% mais pobres na América Latina melhorou, quando comparada ao restante da população.

“O Banco se tornou um parceiro muito mais próximo dos nossos clientes, apoiando as suas demandas e fornecendo soluções globais inovadoras para os atuais desafios enfrentados pela região”, enfatizou Familiar. “A nossa tarefa é continuar a aprofundar esse relacionamento, partindo das muitas realizações da região nesta década. Certamente, ainda há um caminho a ser percorrido para manter e ampliar os recentes avanços e estamos prontos a colaborar.”

Na semana passada, o Presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim, saudou os líderes regionais por sua eficiente combinação de políticas públicas prudentes com um sólido crescimento econômico, que contribuiu para reduzir a pobreza e a desigualdade.

De um modo geral, a região responde por mais de 30% dos créditos totais do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), que atende aos países de renda média. Neste ano fiscal, o Grupo Banco Mundial deverá assumir novos compromissos de empréstimo totalizando em torno de US$ 11 bilhões na região. O Banco Mundial apoia 31 países na América Latina e no Caribe, que abrigam mais de 540 milhões de pessoas.

Do seguro climático, às linhas de crédito contingenciadas para desastres naturais ou à provisão de conhecimento de ponta e assistência técnica, estamos personalizando os serviços que prestamos com o objetivo de melhor atender às necessidades de nossos clientes na região”, acrescentou Familiar.

Antes de se tornar vice-presidente para a América Latina, Jorge Familiar foi vice-presidente e secretário corporativo do Grupo Banco Mundial desde 2010. Nessa função, ele desempenhou um importante papel ao facilitar e promover a cooperação e o diálogo estratégico entre a Assembleia de Governadores, os Conselhos de Diretores Executivos e a alta administração do Grupo com vistas à adoção da nova estratégia do Grupo Banco Mundial para eliminar a extrema pobreza global até 2030.

Familiar também promoveu a modernização da instituição no tocante à prestação de serviços adaptados às necessidades dos países-membros, entre os quais serviços financeiros inovadores, produtos de conhecimento e soluções integrais para os desafios de desenvolvimento.

Antes de ingressar no Banco Mundial, Familiar foi diretor-executivo do Instituto del Fondo Nacional para el Consumo de los Trabajadores (Instituto Fonacot) do México, instituição financeira pública que conta com um milhão de clientes e uma carteira de empréstimos no valor de US$ 1 bilhão. O Instituto Fonacot concede crédito para consumo aos trabalhadores, garante o seu acesso a financiamento e promove a informação financeira.

No período de 2004 a 2008, Familiar foi diretor-executivo e diretor-executivo suplente do Grupo Banco Mundial em Washington DC, tendo sido eleito por Costa Rica, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua e Venezuela como representante desses países nos Conselhos Diretores do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, da Corporação Financeira Internacional, da Associação Internacional de Desenvolvimento e da Agência Multilateral de Garantia de Investimentos.

Ele iniciou sua carreira na Comissão Nacional Bancária e de Valores (CNBV) do México, onde ocupou vários cargos até se tornar vice-presidente para Supervisão dos Mercados de Valores e Derivativos, e membro do Conselho Diretor. Teve sob a sua responsabilidade o planejamento, a negociação e a implementação de várias normas regulatórias, como a proposta do Poder Executivo de uma nova Lei do Mercado de Valores, emitida pelo Congresso em dezembro de 2005, assim como os projetos de reforma da Lei do Mercado de Valores e de uma nova Lei de Fundos Mútuos, ambas emitidas por essa Casa em junho de 2001.

Familiar também lecionou finanças no Instituto Tecnológico Autónomo de México (ITAM) e tornou-se membro do Conselho Consultivo do Programa de Contabilidade e Finanças Estratégicas da mesma universidade. É Bacharel em Contabilidade e Mestre em Finanças pelo ITAM, onde se graduou com honras.

Jorge Familiar substitui Hasan Tuluy, que ocupou o cargo durante dois anos e meio, e agora se tornará conselheiro especial da Diretora-Gerente do Grupo Banco Mundial, Sri Mulyani Indrawati. 

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COMUNICADO À IMPRENSA Nº
2014/471/LAC

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