Desenvolvido pelo Banco Mundial em parceria com o Conselho Nacional do Controle Interno (CONACI), o seminário teve como intuito propor aos participantes um panorama da situação atual do controle interno no Brasil e propiciar a troca de experiências (nacionais e internacionais) que levassem à integração de objetivos comuns e proposição de possíveis iniciativas a serem desenvolvidas de forma conjunta com o Banco Mundial.
O evento contou com cerca de 70 participantes, representando 33 órgãos do controle do Brasil, envolvendo não apenas os Estados, mas também representantes das principais capitais do país, órgãos de controle externo, controle social e universidades.
A programação do seminário foi pensada de forma a propiciar aos participantes o espaço e o arcabouço de informações necessárias para o estabelecimento de ideias concretas para o aprimoramento do Controle Interno no país. A primeira preocupação foi oferecer uma conceituação geral sobre assunto, partindo das perspectivas dos principais órgãos de controle interno do país, do controle externo e também valorizando a perspectiva acadêmica e da sociedade.
Homogeneizando os conhecimentos sobre o que é o controle interno, sua situação atual e os principais desafios a serem enfrentados, foi possível, no segundo dia de programação, realizar um verdadeiro mergulho nas experiências inovadoras de diversos órgãos de controle do País e também no conhecimento de vários modelos internacionais. Após isso, no último dia, foi possível consolidar as ideias geradas nos debates, fazendo um alinhamento com a perspectiva do Banco Mundial, visando o aprimoramento integrado e sustentado do Controle Interno no País através de uma possível colaboração com o Banco.
Como resultados imediatos do seminário obteve-se a Carta de Foz do Iguaçu, documento em que os órgãos de controle interno, representados pelo CONACI, solicitam a parceria do Banco Mundial, no sentido de modernizar o Controle Interno brasileiro e a constituição de um grupo de trabalho para a concretização das iniciativas discutidas e para facilitar a interação com o Banco Mundial.